Trem das Cinco - Martelo dos Deuses

Lírico macabro
Os graves batem no seu peito
Pros assassinos de beats
Que você mostra respeito

Com meu martelo de prata
Acerto no seu ouvido
Quem passar na minha frente
Deixo o rastro de feridos

Esquartejo o beat,
matador profissional
Ter a sede de poder?
é meu extinto natural

Essa selva tem um rei,
eu só esse animal
Minhas rimas se espalham,
tipo doença viral

É a matilha de lobo,
pior que cachorro louco
Os graves estouram seu ouvido
como se desse um soco

Dou aviso de chegada,
sou eu que estou passando
Indo pra próxima fase,
mas um nível completando

Diretamente de marte,
mostro pros filha da puta
Que como essas cachorras,
e são elas que me disputam

Não me intimido por nada,
sei bem me defender
Inteligência de macacos
nunca vão me entender

Lírico macabro
Os graves batem no seu peito
Pros assassinos de beats
Que você mostra respeito

Com meu martelo de prata
Acerto no seu ouvido
Quem passar na minha frente
Deixo o rastro de feridos

Assassino de beat?, não!
eu sou psicopata
Tipo um serial killer,
não sinto amor por nada

Eu destroço esse beat,
deixo sua mente chapada
Sangro ela até a morte,
deixo ela escapadela

Sem medo do que faço,
eu sigo na caminhada
Achou a rima muito forte?
Então procura uma censurada

Cê é o bolo dessa festa,
te deixo cheio de cortes
Eu pergunto pra você,
se, hoje é seu dia de sorte?

E com medo você foge,
mas mas só vai pode correr
Da legião de marcianos,
nossos olhos tudo vê

Vou dizer, pode crê,
cê não pode se esconder
Se ficar o bicho come,
se correr pego você!

Lírico macabro
Os graves batem no seu peito
Pros assassinos de beats
Que você mostra respeito

Com meu martelo de prata
Acerto no seu ouvido
Quem passar na minha frente
Deixo o rastro de feridos

Anjos da morte vem a noite,
pra purificar o ar
Minhas rimas é heroínas
que você quer injetar

Nós querermos? Nós consegue,
que assim seja (amém)
Trago oportunidades,
faço chover (rain man)

Coço meu saco e depois
dou um tapa bem na sua cara
Ralf é ambicioso, ele é louco,
ele não para

Minha rima, minha faca,
acerto no seu ouvido
Melhor ficar no seu canto
cê não vai poder comigo

Arranco os seus olhos,
boto dentro de um copo
E misturo com uísque,
antes disso te sufoco

Até sua vista perder o foco,
e começa a escurecer
Escuto o lírico macabro
antes de isso fazer

Conhecido portando em mãos,
o meu martelo de prata
Na arena onde eu entro
a disputa nunca empata

Servirei de inspiração
quando terminarem de ler
A história onde eu vivo
e quem morre é você (você)

Lírico macabro
Os graves batem no seu peito
Pros assassinos de beats
Que você mostra respeito

Com meu martelo de prata
Acerto no seu ouvido
Quem passar na minha frente
Deixo o rastro de feridos